Responsabilidade socioambiental, essa é a base do Investimento Social Privado (ISP): quando os recursos alocados em projetos socioambientais não são encarados como despesas, mas como investimentos que trazem retornos para a comunidade, o meio ambiente e, claro, também para a empresa.
A sigla ISP trata do aporte voluntário de recursos de origem privada, de maneira planejada e auditada, para iniciativas que promovam avanços na área social, ambiental, cultural, entre outros. Ou seja, diz respeito à vontade estratégica de uma empresa fazer a diferença em sua comunidade por meio de capital próprio ou mecanismos de incentivo fiscal. Mais do que um diferencial, hoje é uma iniciativa essencial para empresas socialmente responsáveis. Mas qual é o momento certo de pensar nisso dentro da empresa?
Se você quer contribuir para o desenvolvimento da comunidade onde está inserido e ainda beneficiar seu negócio, sempre é tempo! Mas questões estratégicas já no início do planejamento do empreendimento podem garantir ganhos financeiros, estruturais e sociais: um exemplo, na fase da licença de instalação do licenciamento ambiental, quando estiver executando os programas de mitigação dos impactos, você pode e deve começar a planejar seu investimento social privado!
Lembra que explicamos os passos do licenciamento ambiental no último texto? Pois bem, é nele que são planejados, construídos e executados os programas de mitigação e/ou compensação socioambiental da sua empresa. E que tal transformar esses projetos em investimentos estruturantes para futuros projetos de responsabilidade socioambiental?
Sim, estamos falando de finalidades diferentes: primeiro atender uma condicionante, que é uma obrigatoriedade do licenciamento ambiental; e depois de programas com investimentos “voluntários” demonstrando seu compromisso com a responsabilidade social e a sustentabilidade, agregando valor à marca, estreitando laços com os stakeholders e atraindo clientes e parceiros que valorizam o impacto social e outros benefícios à empresa. São objetivos diferentes, mas que, se planejados, podem ser estruturados de forma conjunta e trazer benefícios, para ambos os lados, muito maiores.
Afinal, a comunidade em que os projetos são realizados é uma só. E já parou para pensar no tempo e custo de estudo para o planejamento dos projetos? Quais são os mecanismos e finalidades que nortearão o repasse dos projetos incentivados? Qual a transformação social que sua empresa pode promover com projetos estruturantes e de longo prazo, que iniciam como compensação e passam a ser investimento social?
Essas são apenas algumas perguntas que motivam o bom planejamento socioambiental logo no início das atividades do empreendimento. Se você tem interesse em saber mais, entre em contato com a gente ou acompanhe nossos materiais. Com estratégia, planejamento e vontade todos sempre ganham mais: empresas e comunidade!
